julho 19, 2005

Parto da paixão

Regresso, não a Innisfree, mas a ti. Polvilhamos juntos memórias de ontem com momentos roubados a outros, fingimos recordar sabores a preto e branco, inventamos partidas salgadas e doces regressos. Nós ou a cega ânsia de apagar intervalos.
No Tejo espelham-se beijos roubados em esquinas de esperas com soluços de dúvida. Fecho a janela, evaporam-se.
Hoje por ontem com cheiro a amanhã. Tempos inteiros, só nossos.