junho 27, 2005

Partir em Junho

Não gosto de despedidas. Há quem diga que é sempre mais difícil para quem fica do que para quem parte. Não é verdade.
Despedi-me de ti a meio do mês. Doeu. Disse-te que estaria lá sempre que precisasses. E fui eu que precisei.
Agora despeço-me do que fiz nos últimos meses. Dói. Não disse nada.
Afoguei tudo numa tela que queria pintar de azul e que acabou por sair às cores, meio daltónica, meio nua, meio tua.