novembro 09, 2004

Bandeiradas

Tenho discutido com os meus parceiros de blog se a necessidade constrangedora que sinto em meter conversa com chauffers de táxi é ou não merecedora de um post. Já vos adivinho a falta de paciência, sofisticados leitores, mas vejam o exemplo ocorrido entre o Cais do Sodré e Belém (para gáudio da minha irmã mediática):
Diz ele: F...sse! Car...o!
Digo eu: ...(?)
Diz ele: A tua prima! (enquanto se projecta para fora do carro e falha a embraiagem...)
Digo eu (sem perceber e em voz alta): merda!
Diz ele: Perdão?!
Digo eu: ...(?)
Diz ele: Para onde se dirige, Senhor Doutor?
Digo eu: deixe-me onde lhe der mais jeitinho, 'tá bem?