maio 30, 2005

Se eu me esquecer de ti

A tua presença ausente, o meu olhar fugidio. A aliança que salta do dedo numa das tantas esquinas que já foram nossas, o laço que se desfaz ao vento, o nó aberto pelo tempo.
Aninhei-me no meu cantinho de cama, imaginei-me nos teus braços, e chorei. Só tu sabias fazer-me chorar, só tu me conseguias pôr a rir. Acordei-te, desculpa; já passou, continua a dormir.
Viver da saudade é abortar beijos roubados. Fez-se tarde.