abril 13, 2005

Nuestros amis, nuestros amis, nuestros amis

Sampaio foi a França, Sócrates a Madrid. Continuamos a alimentar o mito do bom aluno da integração europeia, apesar da fragilidade das nossas finanças públicas e da divergência da nossa economia com a média europeia.
Somos bons, falamos de igual para igual com quem só nos quer espetar a facadinha final nas costas nas próximas perspectivas financeiras. Fazemos campanha em batalhas perdidas como a do referendo sobre o Tratado constitucional em França, mais uma vez para apanhar os cacos de uma ignorância popular habilmente alimentada.
Na noite de 17 de Junho, estaremos sozinhos na partilha dos despojos do que um dia se chamou política de coesão e que os ricos já não querem pagar. Valer-nos-á a irmã Lúcia.