janeiro 18, 2005

Contra o PS

Manuel Pinho apareceu e o PS brotou. De ideias, números, quantificações e balizas macro-económicas. Realizações nominais para felicidades reais.
O que é o Pinho? O Pinho é o Vassoureiro. Reparem: se há dez anos tivéssemos todos reparado no Pinho e andássemos a decorar a casa sendo uns jovens remediados sem remédio, que antibiótico usávamos?: o Pinho. Esse. O do Vassoureiro!
Não é muito bonito e tem os nós à vista, mas ninguém leva a mal. Toda a gente vê e pensa que é momentâneo, que se deve à falta de guita (ou de gosto), que andamos à rasca porque engravidámos alguém e, para além do aparador em esferovite, temos que mostrar substância: ou seja, que andamos a mostrar a casa aos amigos à espera de um sinal de aprovação. E toda a gente reconhece o Pinho como um sinal de: “Olha como estão a começar aflitos..." vou achar: “Giro!” e dizer o bem que fica com a colcha de bilros!
Convém um aviso à navegação: os nossos pais não tiveram Pinho porque os avisaram que não valia um car...
Aviso número dois: é feio em qualquer país nórdico desenvolvido que esteja habituado a viver da "Welfare" e do frio, em qualquer dia da semana e duas vezes ao Domingo...
O Pinho não dá para sound-bytes, e por isso é fod...! Não nos serve de nada. É a sorte dele e da floresta portuguesa.
Sobretudo, dizem-me, que o Pinho quando está a arder numa lareira não dá o calor como o resto da lenha: dá estalidos, ráteres. Faz barulho. Não arde. Explode. Já antes vimos algo assim.

À Mónica.