outubro 31, 2005

Sabes bem

Sabes bem que partirei sem me despedir, que não ajudarei a apanhar a lenha para um fogo frio de madeira velha que cheira a whisky e a chocolate. Sabes bem que as palavras não voam, que o vento não fala, que as gaivotas não cantam. Sabes bem que a partir de ontem, amanhã já é hoje e hoje não é nosso.

Sabes tão bem, segreda-lhe ao ouvido.