setembro 22, 2005

Balada da saudade perdida

Saudade seca num país saudosista que te deixaste levar pelo vento que nos meus olhos queima a vontade de ter saudade.
Saudade presa num turbilhão de lembranças que não consigo recordar. Recordações impessoais, rasgadas pelo tempo que passa sem marcar. Memórias guardadas, perdidas para sempre porque um dia foi preciso apagar a saudade. Recomeçar. Sem lembranças, sem memórias, sem passado. Sem sorrisos, sem choros, sem saudade.
Tantas, tantas saudades. Saudades de ter saudades.