Alcina Lameiras em versão Gomes Canotilho
Como também esta "crise política" foi já superiormente ultrapassada de acordo com os mais altos desígnios da Nação - o que significa, à hora a que escrevo, que as instituições deste país não regulam bem da pinha - proponho, de novo, a solução que se me afigura como mais conforme à normalidade constitucional:
O Presidente em exercício não pode demitir o Governo nos últimos seis meses de mandato, e o Presidente que se lhe seguir não pode dissolver o Parlamento nos primeiros seis meses de exercício;
Este Presidente já não tem mais margem de manobra para dissolver o Parlamento nas crises que se adivinham (e temos todos tanta certeza que elas se avizinham como de que em Abril se farta de chover), até porque em Junho, se lhe ocorresse essa tentação, seria acusado de ter estado a preparar o terreno para José Sócrates, no sentido de favorecer uma maioria absoluta do PS (e quanto a esta última é preciso ter a certeza de que também vai chover em Maio, o que não é líquido);
A única fórmula de poupar tempo a todos (até porque me parece que para o próprio Santana Lopes e seu partener de coligação a hipótese começa a não se lhes afigurar tão perversa) é a seguinte:
1- Sampaio abdica já, argumentando debilidade de foro psicológico, vontade de curtir os 100.000 contos do prémio, o calendário nacional do circuito de golfe amador para veteranos, whatever.
2- Marcelo é contratado pelo canal Odisseia.
3- Cavalgando uma onda de euforia o Professor arrebata as eleições para a Presidência, limpando inclusivamente Cavaco Silva e Manuel Maria Carrilho.
4- Sócrates intensifica a parte curricular do mestrado.
5- Daqui a seis meses tínhamos a garantia de eleições legislativas antecipadas.
6- Jaime Gama substitui Mota Amaral na Assembleia da República que reúne em Assembleia Constituinte no Oceanário.
7- Revisão Constitucional com a adesão de Portugal à Commonwealth garantindo entretanto a independência dos nossos centros de decisão económicos face a Espanha (incluindo a anexação de Gibraltar ao Off-Shore da Madeira).Tão certinho como Santana ser monogâmico!
O Presidente em exercício não pode demitir o Governo nos últimos seis meses de mandato, e o Presidente que se lhe seguir não pode dissolver o Parlamento nos primeiros seis meses de exercício;
Este Presidente já não tem mais margem de manobra para dissolver o Parlamento nas crises que se adivinham (e temos todos tanta certeza que elas se avizinham como de que em Abril se farta de chover), até porque em Junho, se lhe ocorresse essa tentação, seria acusado de ter estado a preparar o terreno para José Sócrates, no sentido de favorecer uma maioria absoluta do PS (e quanto a esta última é preciso ter a certeza de que também vai chover em Maio, o que não é líquido);
A única fórmula de poupar tempo a todos (até porque me parece que para o próprio Santana Lopes e seu partener de coligação a hipótese começa a não se lhes afigurar tão perversa) é a seguinte:
1- Sampaio abdica já, argumentando debilidade de foro psicológico, vontade de curtir os 100.000 contos do prémio, o calendário nacional do circuito de golfe amador para veteranos, whatever.
2- Marcelo é contratado pelo canal Odisseia.
3- Cavalgando uma onda de euforia o Professor arrebata as eleições para a Presidência, limpando inclusivamente Cavaco Silva e Manuel Maria Carrilho.
4- Sócrates intensifica a parte curricular do mestrado.
5- Daqui a seis meses tínhamos a garantia de eleições legislativas antecipadas.
6- Jaime Gama substitui Mota Amaral na Assembleia da República que reúne em Assembleia Constituinte no Oceanário.
7- Revisão Constitucional com a adesão de Portugal à Commonwealth garantindo entretanto a independência dos nossos centros de decisão económicos face a Espanha (incluindo a anexação de Gibraltar ao Off-Shore da Madeira).Tão certinho como Santana ser monogâmico!
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